SETEMBRO AMARELO – Campanha reforça a luta pela prevenção e combate contra o suicídio

SETEMBRO AMARELO – Campanha reforça a luta pela prevenção e combate contra o suicídio

O Sindicato volta sua atenção neste mês ao Setembro Amarelo, uma campanha de iniciativa brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015 em Brasília. É uma ação do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) que tem nosso apoio.

NÚMEROS

No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado entre jovens. De acordo com números oficiais, 32 brasileiros se matam por dia em média, sendo essa uma taxa maior do que a de vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio tem prevenção em 90% dos casos. É preciso ajuda!

TEM MAIS – Nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. O dado, da OMS, indica que a prevenção é fundamental para reverter essa situação, garantindo ajuda e atenção adequadas. A primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para as campanhas tirarem o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade.

Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente. No mundo, há uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam por ano. E os números são muito maiores, pois a subnotificação é reconhecida. Além disso, os especialistas estimam que o total de tentativas supere o de suicídios em pelo menos dez vezes.

E COMO SE PREVENIR OU AJUDAR

Mas como buscar ajuda se muitas vezes a pessoa sequer sabe que pode receber apoio e que o que ela sente naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou familiar? Isso porque não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada.

É fato que o suicídio é um fenômeno complexo, de múltiplas determinações, mas saber reconhecer os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo. Isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” podem indicar necessidade de ajuda.

Quem se mata, na realidade tenta se livrar da dor, do sofrimento, que de tão imenso, parece insuportável. Apoie a campanha!

 

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