Em mais um dia greve, os Servidores presentes na assembleia de hoje, dia 16 de maio, em frente à Prefeitura, tomaram importantes e decisivas medidas para o futuro do movimento justo na luta pela dignidade humana e valorização. CONFIRA CADA DECISÃO:
“DIA D” EM DETALHES
Estivemos hoje (16) na Prefeitura às 8 horas da manhã. Os Servidores estiveram reunidos para mais um dia de greve. O ato começou com a presença maciça da categoria, muitas palavras de ordem e tivemos o apoio do deputado estadual Carlos Gianazzi. Também contamos com a participação ativa da diretoria do SFPMIS, Vereadores Fabinho e Irmã Rose, Sindicato dos Professores (Siproem) e do nosso Departamento Jurídico.
Por volta das 10h30, a secretária de Assuntos Jurídicos Roberta Michelle Costa chamou o Sindicato para reunião previamente agendada na semana passada. Estiveram presentes neste ato:
O encontro durou mais de duas horas. O prefeito disse que o município não tem dinheiro e ele já havia feito o máximo no reajuste salarial. Segundo Nakano, não poderia fazer mais nada pelos Servidores, porque neste momento não existe orçamento. Por fim, ratificou: a proposta é exatamente os 3% e nada mais.
Depois disso, nosso presidente Adalberto Félix argumentou sobre a necessidade de valorizar o Servidor público e reiterou o descaso com a categoria. As perdas dos trabalhadores terão efeitos duradouros se a Prefeitura não apresentar propostas concretas. Os nossos diretores insistiram. O advogado do Sindicato, Dr. Rafael Ceroni, também. Mas a Prefeitura, mais uma vez, não apresentou nada. Não apresentou nenhum impacto financeiro. Só informou que não pode, não pode e não pode.
DESCASO
Informamos o quanto os Servidores estão insatisfeitos com o índice. Mas o Governo reafirmou que a maioria dos Servidores quer os 3% de reajuste! Diante disso, a diretoria do SFPMIS propôs uma votação. Iremos nos próximos três dias (17, 18 e 19 de maio) em cada local de trabalho para saber realmente se o Servidor quer ou não esses 3% conforme a Prefeitura declara.
Diante da situação, Valdemir dos Santos Oliveira (presidente da Câmara) queria saber do Sindicato se os vereadores aceitam ou rejeitam os 3% de reajuste. Ficou combinado da Câmara não votar o Projeto de Lei nº 1.849/22 até que se conclua a deliberação dos trabalhadores.
POSIÇÃO DO SINDICATO
Lamentamos profundamente a Prefeitura não melhorar as negociações. Rechaçamos ainda o impedimento do nosso assessor de imprensa registrar a reunião. Apenas conseguimos tirar algumas fotos no final do encontro, quando todos os membros do Sindicato já haviam falado. E pior: todos os participantes tiveram que deixar o seu celular numa caixa. LAMENTÁVEL! Ou seja, foram ações desnecessárias e o SFPMIS vê com maus olhos e grandes preocupações essa postura nas tratativas futuras.
Presidente Adalberto afirma:
Infelizmente, a Prefeitura não negocia com seriedade. Os Servidores estão com salários arrochados. São dois anos sem reajuste. É necessário que haja uma valorização efetiva da categoria. Não é má vontade do Sindicato. Nós não estamos prejudicando o povo como o prefeito afirmou na reunião. Se tem um culpado desta paralisação é o próprio Nakano que, em nenhum momento, parou para negociar conosco e muito menos apresentou uma proposta concreta. Em contrapartida, o SFPMIS trouxe várias alternativas ao Executivo, e todas elas rechaçadas, esquecidas e não apreciadas. Por isso, a luta continua, mas fica o sentimento de tristeza por uma gestão que diz valorizar o Servidor da boca para fora, mas em suas ações deixa muito a desejar”.